segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

0 JORNADA ATACAMA - DIA 11

Dia 11 : 28.02.2011
Etapa II - San Salvador de Jujuy - AR a Cafayate - AR
Distância Percorrida : Asfalto : 310km, Cascalho:0,  Total :310km

Depois de um dia de tantas alternativas e  tão distintas como altitude de 4800 metros, estrada de cascalho na Bolivia, Vulcão Licancabur, chuva, frio, calor, Quebrada Humahuaca, neblina, etc, hoje podemos dizer que o dia seria de folga, uma moleza.
Em função da alteração do roteiro de Paso Sico para Paso Jama e pelas informações de muita chuva na Argentina, resolvemos ajustar o restante do roteiro.
Não iríamos mais seguir para Juan Bautista Alberdi e de lá para Fiambala. No roteiro ajustado de S.Salvador Jujuy resolvemos ir  para Cafayate e de lá para Fiambala, via Ruta 40.
Como nesse primeiro trecho seriam somente 300 km de asfalto, aproveitamos para dormirmos até mais tarde.

San Salvador Jujuy
 Com o dia ainda nublado, prometendo mais chuva pegamos a estrada em direção a Salta, onde iriamos almoçar.
Algumas pessoas haviam nos recomendado muito para conhecer esta cidade, dizendo ser muito charmosa, uma delas foi a garçonete de Antofagasta no Chile, lembram?, ela era de Salta.
Motos já abastecidas, entre duas alternativas que tinhamos para ir a Salta, acabamos por obra de uma sinalização um pouco confusa indo pela Ruta Nacional 9.
Quando entramos nessa estrada não pudemos acreditar no que estavamos vendo.
A "Ruta Nacional 9" era super estreita, parecia uma única pista dividida em duas, e além disso com um traçado que mais parecia uma estrada de terra que havia sido  asfaltada. Bom  até ai tudo bem,  pois as curvas ajudavam a tornar mais divertido esse trecho. A região era muito verde com uma vegetação que lembra a Mata Atlantica. E para tornar o ambiente ainda mais bucólico encontramos encontramos alguns cavalos pastando tranquilamente pela estrada.


















O tempo estava muito bom, um pouco nublado, e a temperatura especial para acelerar as KTM pelas curvas estreitas da RN 9.

Chegamos a Salta bem na hora do almoço, não perdemos muito tempo e logo estacionamos nossas bikes em frente a um restaurante com mesas na calçada e desfrutamos da boa comida argentina e a um preço que no Brasil não dava para compra um sanduiche.
Com mais uns 200 km pela frente, decidimos dar uma volta para conhecer a "hermosa" Salta.
Temos que confessar que Salta é uma cidade bonita, mas ficamos um pouco frustrados pois esperavamos mais. Alguns poucos edificios , a Catedral e Mosteiro Franciscano foram os que mereceram nossa atenção.

Máquinas reabastecidas, comecei a procurar por um novo tanque reserva, mas na Argentina não tinha nos postos como no Chile.
Tomamos a Ruta 68 em direção a Cafayate, lá eu iria procurar por um bidón, como era conhecido por aqui.
Esss ruta já era "normal", mas alguns quilômetros a frente uma novidade, as chuvas haviam uma ponte e em um desvio os veiculos passavam emuma única direção por vez, e os onibus desciam todos os passageiros para passar pela ponte improvisada.
Aguardamos nossa vez e seguimos até o outro lado onde paramos para uma ajeitada na bexiga, foi quando parou uma van e um argentino muito simpatico, Diego,  pediu para tirar fotos das KTM.
Bate papo e ficamos sabendo que ele tinha uma KTM preta e era a primeira vez que via as brancas e como estava pensando em trocar por uma mais nova, paraou para dar um conferida nas nossas.
Depois de troca de cartões e adesivos, seguimos nossos caminhos.


De repente a paisagem começou a mudar, agora em subida, apareciam alguns morros com cor tijolo avermelhado.



Numa da parada para fotos, vimos ao longe duas bicicletas, esperamos e ai conhecemos os verdadeiros aventureiros, uma familia francesa viajando com duas bicicletas.
Haviam saido de Quito no Equador,  6 meses atrás e pretendiam pedalar até o Ushuaia.
O casal Fabian e Carine tem  duas filhas uma de 3 anos e uma de 7 com um projeto dar a volta ao mundo de bicicleta.
Quem quiser ver mais sobre esses aventureiros acessem o site deles : http://www.unefamilleunmonde.com/, eu já visitei e vale a pena.


Volta ao mundo de Bicicleta.
Deixamos para trás essa família, imaginando como eles faziam para dormir, se alimentar e que coragem com suas filhinhas.
Bueno, o cenário continua mudando, agora montanhas multi-coloridas se apresentavam a nós de todas as formas.
Melhor do que tentar descrevê-las é ir direto para algumas das muitas fotos que tiramos tentando retratar o que estavamos vendo, simplesmente indescritível.

Chegamos a Cafayate, uma cidade pequena mas muito bonita. Abastecemos e continuei com minha busca pelo tanque reserva que seria necessário para o proximo trecho. Na rua principal arborizada com muitos platanos, saí a caça "del bidón".
Primeira loja nada, mas aproveitei e comprei mais alguns elásticos. Segunda loja nada, ai ai ai,...terceira loja..finalmente dois de 5 litros cada, melhor que nada. Ali mesmo já pedimos informação de hotel à proprietária, e a menos de duas quadras ja nos hospedamos no Hotel Susques, muito bom.

Já com banho tomado, uma boa cerveja na beira da piscina era o que faltava, mas realmente a chuva estava castigando essa região da Argentina, não deu tempo de tomarmos a primeira Salta, isso mesmo aqui não é a Quilmes é Salta a cerveja,  e começou a chover.
Bom isso não afetou nosso humor, afinal o dia tinha sido espetacular, muito acima de nossas espectqativas para o trecho.
Continuamos tomando outras dentro do hotel, que tinha ambientes muito acolhedores.
Aproveitamos que a internet era razoável e subimos algumas fotos, atualizamos e-mails e fomos dormir ,nos preparando para o dia seguinte que prometia muito.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

0 JORNADA ATACAMA - DIA 10

Dia 10 : 27.02.2011
Etapa II - S. Pedro Atacama-CH a San Salvador de Jujuy-AR
Distância Percorrida : Asfalto : 496km; Cascalho:40km Total :534

Sabiamos que hoje o trecho seria difícil. Pelo nosso plano original iríamos fazer a primeira das quatro travessias da Cordilheira dos Andes. Hoje seria pelo Paso Sico com 4.070 metros de altura e logo em seguida passar pelo Paso Abra del Acay com 4.975 metros, o mais alto da America Latina, isso tudo em estrada de cascalho (rípio)
Tomamos café de manhã logo as 7:30h junto com Sandra, Dil e Débora, que aqui se despediram de nós, pois hoje voltariam a São Paulo.
Saímos do hotel como pouco atraso, e nos atrasamos mais ainda para encontrar o único posto de gasolina, que fica dentro do páteo de um hotel de cabanas de San Pedro..é mole?.. aí uma falha nossa, deixamos para reabastecer no dia em que íamos seguir viagem, e se não tivesse gasolina?...o certo é sempre abastecer o mais rápido possível...chegou no destino, encha o tanque...você não sabe como vai ser depois.
Com os tanques cheios, incluindo os de reserva, fomos para o posto de alfândega  tirarmos a documentação necessário para passar com moto chilena para Argentina.
Um fato curioso, meu o anel de casamento chamou tanto a atenção de uma oficial feminina da policia chilena que ela acabou pedindo para ver de perto e  por fotografá-lo de todos os angulos para copiar depois.
Enquanto isso Wilson pesquisava junto ao oficial chefe como estavam as condições de trafego do Paso Sico. As notícias não eram nada animadoras, a estrada estava praticamente abandonada desde o Paris-Dakar que havia passado por ali, e pior ainda, o oficial informou que estava chovendo muito na Argentina a mais de um mês e que provavelmente teriam ocorrido muitos “derrumbres”, desmoronamentos que com certeza estariam bloqueando a estrada não só no Paso Sico como também na Rota 40 na Argentina.
Como existia o Paso Jama, todo em asfalto, próximo ao Paso Sico ninguém utilizava este último, que assim estava praticamente intransitável, pois não recebia nenhuma manutenção tanto de Argentina como Chile.
Decidimos então cruzar a Cordilheira  pelo Paso Jama, que era totalmente em estrada asfaltada. Ai eu já fiquei um pouco decepcionado, enfim onde ficaria o aventura que estávamos buscando nas estradas de cascalho ? , mas o risco era muito grande devido não só pelas condições da estrada mas também pela altitude e chuvas.
Dali mesmo já saímos em direção a Rota 27 que nos levaria a fronteira com Argentina
Com essa alteração de rota do trecho previsto para hoje, que seria de San Pedro Atacama-CH para Cachi-AR, agora passou a ser de San Pedro Atacama-CH a San Sebastian de Jujuy-AR.
Subimos uma reta bem ingreme que levou a gente ao pé do vulcão Licancacabur, em plena luz da sol, quase sem nuvem e coberta no lado de San Pedro, com neve. Já aqui comecou a recompensa pela desistência do Paso Sico (vai fica para a proxima viagem). Em pouco mais de 30 quilometros subimos 2.300 m de altitude, e como já estávamos a 2200m  em San Pedro de Atacama, chegamos assim a 4500m.
Olhando a mapa eu descubriu que logo a frente, passariamos próximo a um parque nacional da Bolivia, onde existia uma lagoa chamada Laguna Verde, tida com muito bonita, e com uma agua verde, lógico, espetacular.
Um bate papo via comunicador  e decidimos fazer este desvio para conhece-la.
 E foi bem interessante, primeiramente saimos da rota 27 de bom asfalto  e entramos numa pista de terra  batida, parecia estabilizada com sal,  onde conseguimos andar muito bem, vejam no filminho abaixo...heheh


De repente aparece um posto de controle de fronteira da Bolivia bem rudimentar, chamado Portezuelo del Cajón e já a 4480 metros de altitude.
Tivemos quer passar por todas as fomalidades para entrar na  Boliva, mesmo sendo somente  para entrar uns  20 km onde estava a Laguna Verde.

Mas aí o oficial da Imigraçao boliviana nos comunicou que poderíamos entrar mas depois para poder sair teriamos que passar antes com as motos pela alfandega, que ficava a uns 50 km depois da Laguna Verde. Isso que faria desse pequeno desvio uma viagem de 140 km por rípio boliviano, o que nos atrasaria muito pois ainda tinhamos 500km para chegar ao nosso destino de hoje.
Mas ai o "colega" da imigração falou para a gente:  nada que  uns 10 "lukis" não resolvessem!! não preciso explicar, preciso?.., 10 "lukis" , duas carimbadas em nossos passaportes e estavamos liberados de ter que ir até a alfandega boliviana.


Assim fomos adiante na pista de ripio, agora um cascalho mais grosseiro e em muitos ltrechos muito solto e acumulado nas bordas e centro da pista,  até a porta da entrada do parque nacional Eduardo Evaron (15.000 Bolivares de entrada quase 40 USD), bem ele muito grande deve ter uns 100km por 60 km e tem lagoas coloridas.Mas nós pagamos tudo isso para ver só uns  3% do parque.
Passamos primeiro numa lagoa chamada Laguna Blanca obviamente com flamingos e seguimos em direcao a Laguna Verde.
Laguna Blanca...olha o ripio
O caminho agora era de cascalho mais solto  ainda, sobre uma  base de rocha, o que fazia com que a pilotagem se concentrasse numas trilhas estreitas feitas pelos 4x4 que circulavam por ai.
Uma distração e um banco de cascalho solto no cruzamento de duas trilhas custou ao Wilson uma pequena queda e uma pancada na perna que ele ficou sentindo por vários dias ainda.
Finalmente chegamos na Laguna Verde diretamente atras do vulcão Lincancabur, de um verde deslumbrante, tinha valido todo o esforço para estar ali.
Eu  ainda fui até o ponto de observacao mais alto e para isso tive que passar um pequeno riacho. Um guia local disse que a lagoa ficava mais verde quando tinha vento vindo do vulcão, e nós tivemos a sorte de vê-la assim.
Decidimos voltar logo para a rota do Paso Jama, ese desvio tinha tomado mais  tempo do que o previsto. Logo chegamos no Posto de Imigração da Bolivia e que agora tinha um grupo de pessoas com sacolas, bolsas, malas que pareciam sacoleiras da rua 25 Março de Sao Paulo...mas aqui no meio do nada !! não tivemos tempo para saber, mas deveriam ser bolivianos que tinham ido ao Chile fazer compras e agora retornavam a Bolivia.

Como havia nos garantido nosso "colega" da imigração, passamos pela fronteira sem nenhum problema e agora  com mais pratica e conhecendo o caminho aceleramos pelo trecho  de terra até chegarmos a Ruta CH27.
 A excelente estrada continuou subindo por mais um pouco e depois parecia estabilizada. Sem sabermos estavamos passando na realidade pelo ponto mais alto de nossa viagem, a 4812 metros, sem que tivesse uma placa indicando isso. Ainda ficaríamos acima dos 4000 metros pelos proximos 200 km.

Mas quando paramos para um almoço a base de bolachas e refrigerante na beira da estrada, sentimos muito a falta do ar, mas não tivemos problemas de mal estar graças ao chá de folhas de coca que ja nos acompanhava nesse trecho.
A boa estrada passava pelo deserto sem que vissemos algo verde ou vivo por muito tempo.
De repente, e isso é a coisa legal deste deserto, aparece uma oasis de verde no meio das coloridas montanhas sem neve (mesmo nesta altura, porque já estavamos no fim do verão).
Nessas áreas verde tem vicunas pastando tranquilamente,  centenas de quiilometros sem a presença de qualquer ser humano. Que contraste incrivel !! merecem várias fotos para tentar mostrar o que vimos e sentimos nesse cenário realmente indescritível.



















Seguiamos desfrutando cada centímetro desse trecho, mas  já se via no horizonte, na direção de nosso caminho, algo que se parecia com chuva, não era exatamente a compania que estavamos esperando, mas fazer o que!! seguimos acelerando.

Não demorou muito e nos encontramos com ela, bem forte e com 5°C de frio não nos deixou muito felizes e pior acompanhou gente por umas 3 horas.
Quando vestimos a roupa de chuva, sentimos muito falta de ar. Com qualquer esforço ficamos sem folego e acabamos usando um pouco nossa garafinha de oxigenio. O Wilson sentiu um pouco melhor com inalação do oxigenio, mas o vento forte e a falta de um bocal que ajudasse na inalação dificultou muito. Eu particularmente não senti muito o efeito da inalação de oxigênio. 
Passamos a fronteira e a alfandega argentina na chuva e o frio já incomodava muito nas maos com luvas já totalmente molhadas. Pouco depois da alfandega tinha um posto de gasolina (nao há mais aventura), mas como tinhamos nosso tanque de reservas cheios, achamos que não era necessário abastecer ali.

Paso Jama fronteira Chile - Argentina
Assim fomos em frente por algumas dezenas quilometros, a chuva tinha dado uma tregua e  por sorte  parei no cruzamento com a A43 para estudar  alternativas e Wilson que vinha atrás passou  por mim, ai vi que o seu tanque reserva estava furado e a gasolina saindo como rio direitamente em cima do escapamento.
Que susto, na hora me comuniquei com ele que deu uma freada de imediato e rapidamente tiramos o tanque, que tinha se movido no apoio da rabeta e ficado apoiado na  frente  da saída dos gase do escapamento. Com o calor  acabou derretendo e furando.
Abastecendo com o que "sobrou" de gasolina
Aproveitamos a parada e reabastecemos as motos, o Wilson tinha perdido aproximadamente metade do seu tanque, agora complicando um pouco pois tinhamos ainda cerca  de 320 km ate o destino, o que exigiria mais um reabastecimento.
 A primeira cidade era Susques,  chamada de  Pórtico de los Andes, um buraco de cidade, com posto que parecia ruínas do pós Guerra e a procedência da gasolina era mais do que duvidosa.
A chuva não dava tregua,demorou e apareceu um frentista,  abastecemos a ceu aberto com forte chuvas (por isso não tem foto).
Felizmente nossas  máquinas funcionavam bem  até com esta gasolina.
Seguimos viagem com uma paisagem que já se apresentava diferente, ainda com areas deserticas, mas com vegetação mais abundante. Finalmente parou de chover em um trecho de serra passamos por uma regiao repleta de cactos, interessante que se concentrava numa área muito especifica, caprichos da natureza que davam um ar todo peculiar para aquela serra.
 Logo depois da serra num grande vale,passamos por um gigantesco salar (Salinas Grande, Jujuy) mas o céu ainda encoberto prejudicou nossas fotos, mesmo assim a visão daquele mar de sal era impressionante. Diferente de outros salares que já tinhamos visto, era branco, branco.

















Logo em seguida subimos de novo para uma altitude de 4.200 m, o salar fica a 3400 metros.
Chegando no topo uma  neblinha muito densa que muitas vez restringia nossa visão a 20 metros ou menos .
Era uma estrada com curvas muita fechadas subindo fortemente a montanha. Chegando no topo quase não tinha visibilidade nenhuma mais ai começoou uma descida ascentuada sem sabermos onde estavámos. E nós estavamos na verdade descendo o famosissimo Vale de Humahuaca, um canyon profundo, lindo de mais e um must para os turistas da regiao.
Foi declarado partimonio da humandiade em 2003 !! Que pena que nos somente vimos a faixa amarelha da estrada e nada muito alem disso por muito tempo.
Finalmente ficamos abaixo da neblinha ou seja saimos dela de baixo e vimos uma obra de arte feita pela natureza. Montanhas bem diferentes que tinhamos visto no Chile, já com os primeiros sinais de verde, um vale ainda muito profundo e oasis nos pes da montanha onde pessoas vivem muito remoto criando e plantando algo como fosse uma comunidade hippie.



Passamos por Purmamarca, uma boa opção para dormir numa das belas hosterias, frente de montanhas bem coloridas, mas decidimos de ir um pouco adiante, porque com a mudanca de Paso ficamos muito longe do destino para este dia, ou seja ficamos ainda muito no norte da Argentina.


Finalmente chegamos a um vale muito verde entrando na Ruta 9 e já com a noite caindo em San Sebastian de Jujuy.
Fomos até o centro e num posto de gasolina precisavamos reabastecer os tanques  que estavam totalmente vazios.
Vi uma senhora muito elegante  abastecendo um Audi, imaginei que ela poderia ser uma  pessoa adequada para nos dar indicações de um bom hotel. Ela  nos atendeu prontamente e gentilmente nos deu dicas sobre os melhores hoteis da cidade.
Sem mais perda de tempo rapidamente  encontramos assim o melhor hotel da cidade e barato, viva o peso argentino.
Logo depois de um banho e um bom jantar, onde ainda re-encontramos dois casais argentinos que conhecemos na alfandega em San Pedro do Atacama,  terminou um dia espetacular de dois homens mortos de cansado na hospitaleira San Sebastian de Jujuy.


Texto de Michael



sábado, 26 de fevereiro de 2011

0 JORNADA ATACAMA - DIA 9

Dia 9 : 26.02.2011

Etapa I - San Pedro Atacama-CH
O dia amanheceu com ceu muito azul praticamente sem nuvens. O Vulcão Licancabur, que nos dias anteriores sempre estava acompanhado de nuvens proximas ao seu cume, hoje se apresentava com todo seu perfil visível durante o nosso trajeto do hotel até o centro de San Pedro.
Vulcão Licancabur - Divisa Chile com Bolivia.
Até agora só tínhamos ido a  rua Los Caracoles em San Pedro, assim nosso programa de hoje era conhecer a parte central e tambem fazer umas compras.
As lojas de artesanato oferecem uma grande variedade de bons produtos e para todos os gostos.
Mas no centro da cidade encontramos caracteristicas bem diferentes da rua Los Caracoles, a começar pelas cores, quase todas os edifícios dessa rua são em tom avermelhado enquanto nas ruas do centro são brancos.

Los Caracoles - San Pedro Atacama

Praça - San Pedro Atacama














Igreja San Pedro Atacama
Igreja San Pedro Atacama
















Próximo a praça central acabamos encontrando um tipo de mercado de artesanto onde tambem se podia encontrar as ervas medicinais. Aproveitamos e compramos alguns saquinhos de folha de coca que iríamos levar para ajudar nas travessias da Cordilheira.
As vendedoras nos orientavam  usar as folhas para mascar com um pouco de bicarbonato ou atraves de chá.
O bicarbonato é para salivarmos mais e assim a mascagem ser mais eficiente.
Acabamos nos envolvendo com o clima da cidade e perdemos um pouco o controle do horário, e já  sem tempo para almoçar tomamos um lanche rápido e voltamos ao hotel a tempo de tomarmos a van que nos levaria para conhecer o Vale da Lua e Vale da Morte.
A primeira parada foi no Vale da Morte, formado por rochas claras e avermelhadas  com formatos estranhos e vales muito profundos.
Vale da Morte


Vale da Monte

Vale da Morte

Vale da Morte.



Próximo dali fica o Vale da Lua, tambem um vale produndo mas com contornos mais suaves e com dunas.

Vale da Luda
Vale da Lua
















Vale da Lua - Anfiteatro














O por do sol foi de contemplação tendo esse cenário como testemunha.
Por do Sol - Vale da Lua
Quando chegamos em San Pedro  já estava escurecendo, voltamos ao restaurante onde haviamos jantado na noite anterior e nos despedimos de San Pedro Atacama com uma parrilhada, vinho e muito calor que vinha da lareira e atingia Michael e Dil.
Etapa I encerrada , final da noite para nos prepararmos para o primeiro trecho da Etapa II, que começariacom  nada mais nada menos que atravessar a Cordilheira dos Andes pelo Paso Sico, via estrada de cascalho a 4100 metros de altitude.
Tudo arrumado, restava agora aplacar a anciedade com uma boa noite de sono e acordar cedo no dia seguinte descansado e com disposição para o que viria.

 

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